Casal



Casal
03 de fevereiro de 2013
Arquimedes Estrázulas Pires

A palavra “casal”, etimologicamente falando, vem da ideia de “casa”; que induz ao pensamento de que quem faz contrato de convivência – homem e mulher – precisa de uma, onde morar. Casal, portanto, lembra o ambiente “casa”. Tem até um provérbio popular que afirma isso: “Quem casa... quer casa”!
Isto posto, é indispensável dizer que um casal – no sentido lato do termo – existe a partir e por consequência de algumas circunstâncias especificas, dentre as quais é possível citar:
- A Paixão;
- O Amor;
- A Identidade Religiosa;
- A Conveniência Social;
- A Pressão da Família;
- O Mútuo Interesse social, econômico ou financeiro;
- O Interesse – como acima - de uma das partes, com o que a outra parte concorda; 
- Outras Motivações.
         Esse contrato, verbal ou pelas letras da lei e/ou de uma religião, é sempre temporário; como a própria existência, em cada tempo. Significa dizer que ninguém estará vinculado e atrelado - eternamente - a ninguém, por conta de uma decisão de convívio.
         Assim sendo, por que diabos toleram-se os que se dizem “um casal”, ou se ferem constantemente com a roseta do ciúme, da desconfiança, do desrespeito e – de qualquer modo - do desmerecimento? Desfaça-se o tal contrato temporário e ponha-se um fim à insegurança! É mais lógico, mais inteligente e mais ameno do que qualquer rusga; que desgasta e... enfada.
         A máxima de que “o que Deus uniu, o homem não desune”, se não for tomada ao pé da letra, não passa de uma doce ilusão. Deus não une ninguém pela palavra do Ministro Religioso; seja ele um Padre, um Pastor, um Rabino... Fosse assim, fácil, e nenhum casamento realizado diante de um altar duraria tão pouco quanto dura, no mais das vezes.
Deus une Espíritos que, pela convivência pretérita, sintonizaram-se com os altos ditames da “Lei Maior” e trabalham, vida afora, para aperfeiçoarem-se mutuamente. Essa união, uma vez firmada, é definitiva. Mesmo que um dia deixem de ser marido e mulher e, cumprindo os mesmos ditames divinos retornem ao Plano Físico na condição de irmãos, filhos, etc., estarão sempre unidos pela certeza de que o Comando é de Deus. Essa união é definitiva. É uma união de sentimento e de convicção; uma união de Fé e, portanto, uma união de Certezas!
         Ciúme? Que bobagem; ninguém se torna melhor por causa dele.
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