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Um pouco mais sobre “morrer”

Um pouco mais sobre “morrer” 21 de julho de 2016Mo Arquimedes Estrázulas Pires           Pessoas que “morrem” jovens - por enfermidade ou acidente - não são vítimas de punições ou castigos de Deus, conforme a maioria de nós ainda pensa e sente. Todos “nascemos” portando um programa existencial que só pode ser modificado naquilo que o livre arbítrio-permite ou proporciona.           Há que se destacar, entretanto, que enfermidades e acidentes também podem ocorrer em razão do mau uso do “livre-arbítrio”, mas não é este o caso das circunstâncias que tratamos neste texto.           Todavia, antes da abordagem do tema é preciso esclarecer o que nos parece fundamental seja esclarecido, sobre as três palavrinhas que colocamos entre aspas, acima:           - “Morrem” : A morte é uma circunstância relativa. O corpo perece, apenas e tão somente, quando o Espírito que o move é desligado dele. E o Espírito é desligado de um corpo físico quando este deixa de lhe pr

Benevolência

Benevolência 25/07/2016 Arquimedes Estrázulas Pires Não veja o idoso às vezes enfermo, às vezes esquecido, às vezes criança novamente, às vezes com algumas marcas no rosto e no corpo, dessas que o tempo deixa em quem se expõe a ele, como um traste velho sem utilidade, sem história e sem vida. Definitivamente um idoso não é nada disso, por mais que o abandono em que amiúde é visto, o deixe com ares de quem o seja! Cuide, se for solicitado a cuidar. Dedique-se se for da tua alçada se dedicar. Atenda, se ser atencioso fizer parte dos teus compromissos familiares ou mesmo profissionais, e seja sempre carinhoso, amoroso, benevolente e misericordioso. Seja caridoso sempre, mesmo que não te caiba qualquer responsabilidade ou obrigação de atenção, zelo e cuidados. Todos somos pequenos seres criados, mas todos precisamos da ajuda dos outros, conforme Bertold Brecht, no texto “os fuzis da Senhora Carrar”. Não raramente há idosos que em razão da própria natureza e

Desapegue-se!

Desapegue-se! 31.03.2014 Arquimedes Estrázulas Pires Por que eu ainda não sei ser feliz? Porque o espírito humano ainda não está habituado ao fato de que nem sempre é vitorioso sobre todas as coisas. Não somos infalíveis e nem temos o dom do conhecimento antecipado da verdade sobre os efeitos que causamos com as decisões que tomamos, com as atitudes que adotamos e com as coisas que fazemos. O conhecer a si mesmo é que leva as pessoas a sentirem a brisa da liberdade em suas faces enquanto caminham pela existência. Quem se conhece, se desapega. Quem se apega fica prisioneiro de sentimentos menores, que escravizam, inspiram coisas impossíveis e trazem a infelicidade que nasce da insatisfação que vem do não ganhar sempre. Com muita propriedade e muita sabedoria os budistas dizem que “todo o apego gera um sofrimento”. E ninguém é capaz de ser feliz no sofrimento. Outro fator importante, diretamente ligado à felicidade ou falta dela, é o mau hábito de jogar