No Porvir


Do Livro Universo e Vida
Autor Espiritual Áureo, Médium Hernani T. Santana, Edição FEB, 6ª edição, 28,6 milhões de exemplares.

Pág. 27 – Muita razão teve Einstein para pronunciar as memoráveis palavras com que saudou o grande Max Planck. Disse ele: - “Há muitas espécies de homens que se dedicam à Ciência; nem todos por amor à própria Ciência. Alguns penetram no seu templo porque isso lhes dá ocasião de exibir os seus talentos especiais. Para essa classe de homens a Ciência é uma espécie de esporte, em cuja prática se regozijam, como o atleta exulta o exercício da força muscular.
Há outra casta, que vem ao templo fazer ofertório dos seus cérebros, movido apenas pela esperança de compensações vantajosas. Esses são homens de ciência pelo acaso de algumas circunstâncias que se apresentaram por ocasião da escolha de uma carreira. Se a circunstância fosse outra, eles se teriam feitos políticos ou financistas.
No dia em que um anjo do Senhor descesse para expulsar do templo da Ciência todos aqueles que pertencem às categorias mencionadas, o templo, receio eu, ficaria quase vazio. Mas restariam alguns fiéis – uns de eras passadas e outros do nosso tempo. A estes últimos pertence o nosso Planck. E é por isso que lhe queremos bem”.

Pág. 168 – Capitulo XII – No Porvir – Mesmo depois de passar a grande tempestade o coração augusto do Cristo sangrará de dor, porque não será sem uma profunda e divina melancolia que verá partir, para rudes degredos reeducativos, os afilhados ingratos e rebeldes que não lhe quiseram aceitar a doce proteção. . .  
Os Filhos da iniquidade, empedernidos no crime e cristalizados no orgulho, deixarão as fronteiras fisiomagnéticas da Terra, em demanda de novas experiências a que fizeram jus; mas aqui, no Orbe aliviado e repleto de escombros, uma nova idade de trabalho e de esperança nascerá, ao Sol da Regeneração e da Graça.
Nesse período renovado a paz inalterável instituirá um progresso sem temores e uma civilização sem maldade. Os habitantes do planeta estarão muito longe da angelitude, mas serão operosos e sinceros; um tanto sofredores e endividados para com a eterna justiça, mas fraternos e dóceis à inspiração superior.
A subsistência exigirá esforços titânicos, na agricultura dignificada e no trato exaustivo das águas despoluídas, mas não haverá penúria nem fome.
Por algum tempo, muitos corações sangrarão no sacrifício de missões ásperas, na solidão e no silêncio dos sentimentos em penitência; mas não existirá desespero nem prostituição, viciações letais ou mendicâncias, infância carente ou velhice abandonada.
A Morte fisiológica continuará enlutando, na amargura de separações indesejadas, mas o merecimento e a intercessão poderão proporcionar periódicos reencontros das almas amantes e saudosas, em fraternizações de fenomenologia sublimal.
A Ciência alcançará culminâncias jamais sonhadas. . . Naves esplêndidas farão viagens regulares a esferas superiores e as excursões de férias serão comuns a mundos de sempiterna beleza.
Necessidades e fraquezas não poderão ser extirpadas por milagre, mas os frutos venenosos da maldade jamais chegarão aos extremos do homicídio.
O Estatuto dos povos manterá o Parlamento das Nações, onde excelsos espíritos materializados designarão, em nome e por escolha do Cristo, os Governadores da Terra.
Sem monarquias, oligarquias, plutocracias ou democracias, haverá apenas uma Espiritocracia Evangélica, fundada no celeste platonismo do mérito maior, do maior saber e da maior virtude, para o serviço mais amplo e mais fecundo.
Reinarão na Terra a Ordem e a Paz.
O Amor Universal será Estatuto Divino.
A Terra pertencerá aos mansos e pacíficos. Este Livro teve a 1ª Edição publica em 1978.                                    31.12.11

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