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Rios e Homens

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Rios e Homens 27.08.2013                                                   Arquimedes Estrázulas Pires Embora todos tenham o mesmo objetivo a atingir, cada rio segue o seu próprio curso. Alguns se ajuntam aqui e ali, outros seguem solitários, e outros mais, grandiosos, arrebanham volumes e forças que ao longo do caminho os fazem ainda maiores e mais admiráveis. E há os que, sem o necessário suprimento de força e água, secam antes mesmo de alcançarem parceiros que os possam fortalecer e ajudar. Mas apesar de tantas variáveis e, invariavelmente, todos chegarão ao mar! É lá que as experiências se completam e as razões de cada uma se fazem cristalinas, objetivas e justificáveis. Que não estranhem, portanto, se ao serpentear de seus cursos toparem com obstáculos e pedras que os façam retardar, quem sabe, frações do tempo de chegar à planície que os tornará calmos e suficientemente mansos para deslizar até o final. Só então poderão desaguar o que carrearam consigo. É pelo

Com os meus botões

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Com os meus botões 20.08.2014 [Arquimedes Estrázulas Pires]                        Meus feitos e meus rastros testemunham minha passagem pelas trilhas, veredas e vias por onde tenho andado, e me identificam para aqueles que me veem passar. Essas marcas que vou deixando por aí falam mais de mim do que qualquer palavra que nesse intento seja dita.             Há próceres, na história do mundo, líderes de multidões e povos que - não obstante o fato - nem foram e nem são unanimidade entre os do seu tempo. Isso acontece no lado do bem, e no outro lado. Foi o jeito que a Inteligência Cósmica encontrou pra nos permitir ficar onde nos sentimos melhor. É natural que pessoas de condutas diferentes possam ficar onde se sintam bem e tenham afinidades. Estou muito bem, do lado do bem.             As minhas convicções políticas, filosóficas e religiosas dizem aos meus ouvidos que ainda estou muito longe de onde quero ir. Mas que apesar dos tropeços, das adversidades

Retovo

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Retovo [Arquimedes Estrázulas Pires - 2015] Não é de hoje que existo. Meu tempo é dos mais antigos. Campereando mil coxilhas, Fazendo e perdendo amigos. Tenho andado entre mil mundos Cumprindo missões e provas, Descortinando lembranças E aprendendo lições novas. Desde bem antes do Cristo Tenho andado neste mundo, Abrindo os sentidos d‘alma E entendendo porque existo. Mesmo em silêncio profundo Sorrindo ou mesmo chorando, Nem sempre mantendo a calma Mas sempre me levantando. Venho mesmo de bem longe; Desde as barrancas do mundo, Onde fui guerreiro e monge, Talvez, até vagabundo. Venho de estâncias distantes, Das fronteiras da querência Lembrando vidas de dantes, Desde os confins da existência. Já viajei por muitas eras, Vivenciando a própria história, E embora muitas quimeras, Deus me deu muitas vitórias. Sempre peleando com a vida E aprendendo com problemas, Tiro mil lições da lida,