CONCEITOS

29.07.2011

Penso que o conjunto de pessoas que veem o Universo como um lugar com algumas centenas de bilhões de corpos celestes, com vida inteligente em apenas UM deles, já se reduza a números mais animadores.
            As religiões, canais competentes para abrir portas, janelas e horizontes, têm se prestado mais ao engessamento da capacidade de crescer para a Luz, do que propriamente para esse fim, o que seria desejável.
            Jesus não é - e nem nunca foi – o serviçal que muitas vertentes religiosas pretendem vender a qualquer custo, sempre disponível ao marketing das ilusões que grandes templos insistem em ofertar a módicos preços.
Como Mensageiro do Amor e Mestre da Razão, submeteu-se a todas as conhecidas vilanias de que foi vítima, pra que a raça humana ousasse libertar-se da ignorância e da animalidade. A Luz do Evangelho de que se Fez portador ainda não conseguiu abrir todos os corações a que se propõe.
            Os problemas de cada um são de cada um e as sementes plantadas são as que geram as colheitas nem sempre bem-vindas; mas essa é uma outra história e Jesus não tem nada a ver com o atraso no pagamento da conta do armazém, com a nota baixa na escola, com o azedume do vizinho, com as intrigas que alguém mais desavisado produziu e coisas assim; Jesus é a Luz do Caminho e do Seu Ensinamento é que a humanidade ainda carece aprender.
            Ramatis desfaz os mistérios, desnuda os dogmas, mostra a lógica e desperta a razão. O apanhado abaixo, de publicação pela Editora do Conhecimento, é tudo o quanto você precisa para compreender que não somos nem mais, nem menos; para compreender que somos agentes da inteligência cósmica que Tudo Criou e a tudo Comanda e que já vai tarde o tempo de entender isso.
            Portanto, cubra os velhos preconceitos com a luz da razão e permita-se beber em fonte de qualidade necessária e indiscutível.
            Boa leitura!
Arquimedes Estrázulas Pires

RAMATIS
Conceitos
PERGUNTA: - Afirma-se que os "velhos espíritas", conservadores da ética kardecista, são menos simpáticos às vossas mensagens. Que dizeis?

RAMATIS: - É muito natural que assim suceda. As épocas de renovações artísticas, assim como as de renascimento espiritual, provocam sempre maior relevo na clássica posição de "moços" e "velhos", embora as ideias novas sejam as mesmas ideias velhas sob atraente vestuário moderno.
Os moços de hoje, concomitantemente os velhos de amanhã, também hão de oferecer resistência teimosa aos novos valores que surgirem no futuro, sob o império da evolução.
Na pintura, na filosofia, na música, na ciência e na própria indústria, sempre se digladiaram essas duas condições distintas: velhos e moços. No entanto, embora se situem em extremos antagônicos, são duas forças que disciplinam a evolução; tanto os moços entusiastas como os velhos ponderados, atendem aos imperativos naturais da vida progressista. Os primeiros, idealistas, corajosos, traçam os rumos do futuro, e os segundos, conservadores, prudentes, tolhem seus passos quanto aos excessos prejudiciais.
Disciplina-se a imprudência excessiva do moço pela experiência sensata e orientadora do velho. E diante de assuntos como o "Juízo Final" ou o "Fim do Mundo", ainda mais se acentuará o conflito entre as velhas e as novas ideias, instigadas pela afirmação pessoal de cada grupo à parte.
Se os velhos espíritas são menos simpáticos às nossas comunicações, deveis concluir que, realmente, não estamos transmitindo mensagens para conjuntos exclusivos ou para adeptos que nos lisonjeiem. O nosso esforço é de caráter geral. Estamos ditando para além da efervescência moral que já estais vivendo; só os eletivos à nossa índole espiritual é que nos sentem no momento, sem a exigência férrea de primeiro nos compreenderem.
PERGUNTA: - Há os que afirmam que as vossas mensagens são destituídas de qualquer proveito; outros há que veem nelas uma associação de ideias do médium, ou seja, puro animismo. Que podeis nos esclarecer?
 RAMATIS: - Se estes relatos forem fruto de puro animismo do médium, independentemente de nossa ação espiritual, cabe-lhe o indiscutível mérito de nos haver interpretado a contento, evocando o sentido crístico em que realmente desejaríamos situar as nossas comunicações.
Quanto ao sentido proveitoso, depende, naturalmente, do próprio leitor, a quem cumpre tirar as ilações construtivas ou rejeitar as afirmações que suponha perniciosas. O lavrador inteligente sabe que o mais opulento feixe de trigo pede a separação cuidadosa do joio.
Recordamos, a propósito, aquele sentimento elevado que Jesus revelou diante do cão putrefato, ante a repugnância dos apóstolos, quando enalteceu a brancura dos dentes do animal e os comparou a pérolas preciosas!
A Terra também vos oferece inúmeras mensagens vivas, das quais podereis extrair ilações proveitosas ou destrutivas. O mesmo arsênico que os Bórgias empregavam para assassinar os seus desafetos, a medicina aproveita para o tratamento da amebíase e do sangue. A cicuta, que mata, cura as convulsões rebeldes quando aplicada em doses homeopáticas; o escalpelo do homicida, nas mãos do cirurgião, é instrumento que prolonga a vida. Sob o toque da magia divina de Deus, o monturo fétido se transforma em roseiral florido e perfumado.
A serventia que dormita no seio de todas as coisas criadas pelo Onipotente exige que a boa intenção a saiba aproveitar no sentido benéfico à vida. Estas mensagens também contêm um sentido oportuno; cabe ao leitor encontrar os objetivos sadios.
PERGUNTA: - Soubemos, também, que atribuem falta de proveito às vossas mensagens, sob alegação de serem absurdas e fantasistas. Qual a vossa opinião?
RAMATIS: - Há que distinguir sempre entre o sentido benéfico que pode existir oculto na fantasia e o maléfico disfarçado no cientificismo mais rigoroso.
Antigamente, a infância terrícola se deliciava com as histórias da Carochinha, em que os príncipes, as fadas e os gênios bons sempre venciam as feiticeiras, os gigantes maus e os lobos ferozes. Era o triunfo absoluto do Bem sobre o Mal. As narrativas fantásticas limitavam-se a despertar a atenção para a exposição da virtude moral, onde a bondade, a inocência e a honestidade eram fartamente glorificadas. As vovós reinavam, absolutas, nos velhos lares, narrando ao pé do fogo as fantasias que davam sublime direção espiritual ao subconsciente das crianças.
No entanto, o espírito científico e positivo do século atômico requer severas exigências ao cérebro do escritor moderno, a fim de exterminar o excesso de fantasia da mente infantil. Interveio e impôs a sua lógica matemática; motorizou o tapete voador; considerou absurda a vida do Pinóquio; aposentou Gulliver e liquidou o encantador país de Liliput. O velho gato de botas teve cassada a sua licença de turista inveterado e o chapeuzinho vermelho aguarda a maioridade para enfrentar o lobo mau. O gigante do "pé de feijão" ficou estigmatizado como uma vítima da glândula hipofisária e proibiu-se a velha alquimia dos magos, que transformava príncipes em cisnes e princesas em borboletas. A moderna Branca de Neve, atarefada com refrigeradores, fogões elétricos e assadeiras automáticas, olvidou os sete anões, que passaram a constituir casos excêntricos de distúrbios endócrinos!
Graças, pois, à meticulosidade científica do século atomizado, foram derrotados os velhos personagens das leituras fantásticas e substituídos por tipos ferozes, homicidas, que acionam metralhadoras eletrônicas e pretendem o domínio continental.
Estúpidos facínoras semeiam a morte nos desertos enluarados e seres diabólicos, interplanetários, comandam esquisitos aparelhos, ameaçando destruir o vosso orbe! O príncipe gentil, respeitoso, foi modernizado no herói de trabuco à cinta, chapéu de aba larga, a fazer farta distribuição de murros; o fascínio moderno é devido à sua brutalidade física e à sua impiedade contra os adversários vencidos.
A fada que distribuía o "pólen" dourado das alegrias infantis transformou-se na mulher sem alma, despudorada, viciada com os corrosivos elegantes e sofisticada às banalidades fesceninas. Os gnomos inocentes, da natureza festiva, fugiram diante dos terríveis auxiliares do herói moderno, que são desonestos e semeiam intrigas e ciladas traiçoeiras.
Na antiga fantasia infantil, o príncipe generoso e leal ressuscitava Branca de Neve com um beijo de amor puro e, a feiticeira, vingativa, símbolo da maldade humana, sumia-se nas furnas dos abismos sem fim. A perversidade e a mistificação eram incondicionalmente justiçadas pelo poder do Bem; a ternura exaltada e o amor glorificado.
Na literatura moderna, científica, o galã, como prova de masculinidade, é vítima de histerismo e esbofeteia sua amada! O delinquente, quando é punido pela justiça, já não compensa o cortejo de crimes que praticou e de vítimas que causou.
A fantasia, quando firmada no sentido do Bem e da Bondade, exalta as virtudes adormecidas nas criaturas, em lugar de afrouxar os ditames da moral do espírito; estimula à fraternidade e à mansuetude, predispondo o homem ao culto superior. No entanto, o cientificismo da bomba atômica criou as mais bárbaras e dantescas cenas de morte!
Aqui, parturientes derretiam-se com o filho, na hora de dá-lo à luz; ali, velhinhos fatigados, na contemplação da natureza, convertiam-se em poças sangrentas, nos bancos das praças públicas; acolá, bandos de crianças transfiguravam-se em pastas albuminoides; alhures, criaturas em retorno aos seus lares deslocavam as carnes diante dos seus familiares! No fragor infernal do impacto homicida, fundiam-se a carne do sacerdote e a da criança, no batismo; derretia-se a mão do cirurgião sobre o enfermo esperançado de viver; diluía-se o lactente no seio da mãe apavorada, e a garota, aterrorizada, revia-se deformada!
Cérebros geniais puderam calcular a temperatura máxima que desencadearam essas aplicações científicas subordinadas à matemática dos cálculos nucleares! No entanto, para os 140.000 japoneses que se derreteram no fogo apavorante da explosão atômica seriam incondicionalmente melhores todos os contos fantásticos dos mundos de fadas, do que o cientificismo que lhes acarretou morte tão horrorosa
Sob a aparente fantasia de nossas mensagens, efetuamos um convite para o reino amoroso de Jesus, assim como as histórias que as vovozinhas contavam, para a infância, mostravam o reino das fadas, dos gnomos e dos príncipes valentes, mas eram sempre leais às virtudes nobres da alma.
O convite para o Cristo é o do acatamento aos princípios santificantes do Evangelho, os quais são eternos, acima das formas literárias e das equações científicas. Esses princípios lembram as pérolas verdadeiras, cujo valor não aumenta num escrínio de veludo nem se diminui na pobreza de um envoltório de algodão. Mesmo quando submersas na lama, elas guardam a sua preciosidade real!
PERGUNTA: - Alguns críticos espíritas afirmam que as vossas mensagens, embora entusiasmem pelo assunto profético e pelo exotismo das revelações, distraem os discípulos, fazendo esquecerem a mensagem singela do Evangelho. Que nos podeis dizer a respeito?
RAMATIS: - Certos de que Deus sabe o que faz, cingimo-nos às Suas diretrizes e não às dos homens.
Não opomos dúvida quanto à urgente necessidade da singela evangelização da criatura terráquea, a fim de poder enfrentar galhardamente os momentos dolorosos de que se aproxima o vosso mundo.
Inegavelmente, é melhor a purificação do sentimento do que o brilho do raciocínio; que o coração domine primeiro o cérebro. Mas a própria angelitude exige absoluto equilíbrio entre cérebro e coração.
A figura do Anjo, revelando-se na harmonia perfeita das suas asas, é o símbolo desse augusto binômio divino, em que a asa direita da sabedoria se ajusta ao completo equilíbrio da asa esquerda, do sentimento purificado. Só a sabedoria e o sentimento, completamente desenvolvidos, é que facultam à alma o voo incondicional no Cosmo.
O espírito pode evolucionar exclusivamente pelos caminhos do coração, se assim preferir, mas não se livra de retornar à vida física, a fim de obter alforria completa na educação do intelecto.
As mensagens que vos ofertamos estão isentas de ódio, de malícia ou de discórdia; não é o seu conteúdo exótico que produz fascinações extemporâneas; o próprio momento profético e entrevisto no subjetivismo do espírito é que desperta atração para o tema "Os Tempos Chegados".
Há que compreenderdes também que a mensagem singela do Evangelho não exige o retorno do homem ao primitivismo das cavernas; Jesus não veio destruir a Lei, mas cumpri-la. Não vos pede que troqueis o terno de casimira pela tanga do selvagem ou o veículo motorizado pelo carro de bois; nem vos ordena que excomungueis o conhecimento e que vos dediqueis exclusivamente às compungidas orações.
Oxalá fôsseis realmente sábios como Jesus o é! Justamente a sua sabedoria é que o tornava tão compreensível, e o seu extraordinário conhecimento psicológico é que o fazia tão terno.
Na Terra, o ermitão fanático, que foge do mundo e se recolhe às grutas das florestas, também é capaz de abrir o coração do infiel que lhe rejeite a cartilha de devoção; no entanto, muitos sábios, trajando a rigor social, renunciam à vida para o bem da ciência humana.
Francisco de Assis, quer vestindo-se com o hábito de frade ou pelo último figurino da moda, portador de um anel de grau ou simples operário na limpeza das cidades, nunca se distanciaria da singeleza do Evangelho!
Só a perturbação íntima é que distrai do Evangelho, e muitos há que se perturbam até mesmo no exercício dos ensinos de Jesus.
PERGUNTA: - Alguns espíritas lamentam que as vossas comunicações não sigam a mesma linha de exortação evangélica, sem complexidades proféticas, a que já se consagraram inúmeras entidades nas obras mediúnicas tradicionais do Espiritismo.
Referem-se a Espíritos que transmitem apenas mensagens doutrinárias que não provocam celeumas, dúvidas, nem contêm predições prematuras, mas se mantêm dentro da manifestação purista dos preceitos kardecistas.
RAMATIS: - As manifestações espirituais, na vossa vida, podem obedecer a múltiplos aspectos. Assim como Buda veio para os seus eletivos, na Ásia, e Jesus para os seus afins, no Ocidente, há profetas que só servem a grupos simpáticos à sua psicologia, como há determinados trabalhadores desencarnados que só atendem aos adeptos da doutrina espírita.
"Grande é a seara de meu Pai e há nela muitos lugares para todos os trabalhadores" - afirmava o grande líder oriental. Por que motivo deverão todos os instrutores pregar sob um mesmo e exclusivo aspecto?
Uma vez que já existem no vosso meio, entidades espirituais capacitadas e integradas na esfera da pura exortação evangélica, por que motivo deveríamos repetir as mesmas coisas, talvez com menor êxito? Se compreendeis realmente que Deus está em tudo que criou, não podeis separar nada dentro da sua orientação divina. Que é que interpretais como manifestação "purista", em doutrina? O que concorda com a vossa mentalidade? Aquilo que o vosso espírito agasalha com simpatia, olvidando que o que detestais pode ser motivo de atenção e de prazer de outrem? Essa exclusiva preocupação purista, na vida em comum, é um capricho que pode concorrer para o separatismo, que nada tem de evangélico.
Quando sentimos realmente a magnificência da vida que nos foi dada por Deus, sentimos também que devemos ampliar os limites de nossos purismos; folgamos, tanto com o progresso do verme no seio da terra, quanto folgamos em que a borboleta ascensione para espécies mais encantadoras.
O servidor do Pai, inspirado pelo Evangelho, tanto admira a urtiga que fere quanto a violeta que perfuma; tanto tolera a serpente rastejante, que atende ao sagrado direito de viver, quanto admira a andorinha que corta os espaços. Sabe que Deus não cometeu distrações na contextura dos mundos; que não criou "coisas ruins ou impuras" e que não cabe ao homem o direito de criticar supostos equívocos do Pai!
O bálsamo, que alivia a dor, tem o seu correspondente no ácido, que cauteriza a gangrena. Eis porque não podemos nos cingir a um sistema único de comunicações mediúnicas, de modo a vos entregarmos mensagens confeccionadas especialmente para o cabide do vosso comodismo mental.
Não deveis criar a separação, exigindo preferência exclusiva para o que vos é simpático, pois, não existindo coisa alguma absolutamente impura, à medida que realmente evoluirdes descobrireis os valores que se acham ocultos nas coisas consideradas inúteis ou daninhas.
PERGUNTA: - Podeis nos dar alguns exemplos desses valores existentes nas coisas "inúteis" ou "daninhas"?

RAMATIS: - O capim, tão vilipendiado, a ponto de servir de figura de retórica para simbolizar a inutilidade, é considerado atualmente, pela vossa ciência, como uma das plantas que possui todas as vitaminas conhecidas; o que tem constituído o segredo da vigorosa nutrição dos animais.
Na impureza do charco nasce o lírio, e no monturo nauseante esconde-se a energia que, em divino quimismo, transforma detritos em roseiral perfumado!
Os detestados vermes intestinais assinalam à criança a sua carência mineralógica e lhe indicam o alimento exato; o batráquio repulsivo é que sustenta a vida na lavoura; as feias lagartas geram delicadas borboletas; as minhocas são os humildes mineiros que abrem as galerias que servem para a renovação do ar destinado às reações químicas da seiva vegetal no subsolo.
O mofo, ou bolor, considerado resíduo anti-higiênico, é a virtuosíssima penicilina. Em nenhuma ferida em que se assenta a mosca varejeira há perigo de gangrena. Milhares de criaturas devem a sua cura aos tóxicos das aranhas, das cobras e dos insetos venenosos, e outras ao aproveitamento médico do arsênico, da cicuta ou do curare.
Há um sentido oculto, de utilidade, mesmo naquilo que vos parece revolta da Natureza: a tempestade furiosa é a limpeza da atmosfera carregada de impurezas, e os temidos vulcões são as válvulas de segurança do vosso globo, para que se equilibre a pressão interna na saída gradual dos gases.
Só o homem - separatista por índole - é que atribui efeitos daninhos às coisas que não lhe despertam simpatias. O derrotismo da alma egocêntrica não lhe permite avaliar merecimentos nas experimentações alheias, e então se entrega sistematicamente a uma censura viva e acre.
Em qualquer latitude do Cosmo, seja na região celestial, seja na vida física ou nas regiões infernais do Além, há um contínuo processo de mais embelezamento e utilidade espiritual.
Jesus, o espírito sem deformidade mental, que reconhecia sempre o valor oculto que há em todas as coisas, considerou a prostituta como a infeliz esposa, mãe e irmã, distante dos bens, da paz e da alegria verdadeira.
O homem honesto e compreensivo, viajante comum da vida física, quando não lhe agradam as ofertas ou as experimentações dos companheiros da mesma viagem evolutiva, segue o seu caminho e os deixa em paz. Se não vibra com os raciocínios novos dos companheiros, prossegue evolucionando através dos seus valores familiares, que lhe despertam inteira confiança.
As nossas mensagens não são imposições, mas ofertas de boa-vontade; cada um que as prefira conforme a sua capacidade mental e o seu diapasão espiritual, sem, entretanto, subestimar as experiências naturais de outros seres.
O homem não cumpre os mandamentos do Pai quando cultua só aquilo que lhe agrada e hostiliza sempre o que lhe é antipático. Que seria do vosso orbe se os "cientistas puros", inimigos do misticismo e dos compungimentos religiosos, resolvessem destruir todos os templos e agrupamentos espiritualistas, exterminando sacerdotes e doutrinadores? Ou, então, se os mandatários religiosos, fanáticos, inimigos da ciência e remanescentes da Idade Média, decidissem aniquilar completamente o labor científico?
Qual dos grupos teria mais direito e razão para agir? O vosso globo, em lugar de escola educativa do espírito, tornar-se-ia um árido deserto de ideias e de liberdade!
[Editora do Conhecimento – Conceitos – Ramatis]
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